Manaus, AM – A polêmica em torno do transporte coletivo na capita, continua e agora com mais um capítulo. Tutela de Urgência, tipo de ação judicial, foi ajuizada pela Defensoria Pública Especializada em Atendimentos de Interesses Coletivos (DPEAIC) contra o Estado e o município de Manaus, na noite dessa quarta-feira (22).A medida de urgência visa proibir o aumento da tarifa para R$ 3,80. O novo valor foi anunciado pelo prefeito Artur Virgílio na terça-feira (21).
Segundo informações da Procuradoria Geral do Município, a Prefeitura está aguardando a decisão da Justiça sobre este assunto. A reportagem aguarda posicionamento do Estado.
De acordo com a Defensoria, os subsídios fornecidos pelo Estado e Prefeitura de Manaus são “fundamentais para que os usuários não sejam penalizados com os repasses dos custos – advindos dos cortes destes incentivos – aos empresários do setor, por isso eles devem ser mantidos”, cita comunicado .
“Como estamos na véspera do carnaval e tendo em vista o período de feriados, a medida é emergencial, para que a população não arque com os custos, enquanto não se chega a um entendimento sobre a manutenção dos subsídios e, principalmente, enquanto as planilhas com os valores que o sistema de transporte público da cidade movimenta são expostas à sociedade”, disse o defensor Carlos Almeida Filho, por meio de assessoria de imprensa.
O prefeito de Manaus, Artur Virgílio, anunciou na tarde de terça-feira (21) que o valor da passagem de ônibus vai subir para R$ 3,80 na capital. A tarifa estudantil vai permanecer R$ 1,50. O anúncio foi feito um dia após o governador José Melo confirmar que vai manter a suspensão dos subsídios para empresas de transporte coletivo. Em janeiro deste ano, a prefeitura já havia elevado o valor da tarifa de ônibus de R$ 3 para R$ 3,30.
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