As buscas pelo corpo da britânica assassinada no Rio Solimões continuam

Imagens dos suspeitos do assassinato da esportista britânica e as  buscas pelo corpo continuam

Amazonas – Sete pessoas estão envolvidas no assassinato da esportista britânica Emma Kelty:Artur Gomes da Silva, vulgo “Beira”; Evanilson Gomes da Costa, o “Baía”; Erinei Ferreira da Silva, o “Alfinete”; Erimar Ferreira da Silva, o “Chico”, e Nilson Ferreira da Silva, o “Zé Preto”, são os homens procurados pela Polícia Civil do Amazonas, suspeitos de participação no roubo seguido de assassinato da esportista britânica Emma Kelty, de 43 anos.

O crime ocorreu no dia 13 de setembro, na Comunidade Lauro Sodré, entre os municípios de Codajás e Coari, a 240 Km de Manaus. “Zé Preto”, “Chico e “Alfinete” já estão presos, e dois adolescentes de  17 anos, que também participaram do crime, foram apreendidos.

Polícia detêm, suspeitos

Os nomes foram divulgados nesta terça-feira (19), pela Polícia Civil, Marinha do Brasil (comando do 4º Distrito Naval), Polícia Militar (PM-AM) e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBM-AM), em entrevista de imprensa, realizada no Centro Integrado de Comando e Controle, em Manaus.

Chegada da família

O anúncio antecede a chegada da família da esportista, confirmada pelo Delegado Geral Frederico Mendes. Segundo Mendes, os familiares de Emma já estão se deslocando de Londres, onde residem, para acompanhar os desdobramentos das investigações sobre o crime em Manaus.

Com base no inquérito instaurado e nos depoimentos prestados pelos homens já presos, o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), delegado Ivo Martins, disse que, após ser avistada na barraca em que estava, Emma foi assaltada e depois morta, porque os criminosos queriam encobrir o roubo.

“Quatro deles deles a abordaram de maneira ocasional, na Praia do Boieiro, nas cercanias da Comunidade de São Francisco de Lauro Sodré, em Coari; fizeram a abordagem dando dois disparos contra a barraca, não se podendo precisar se ela foi atingida. Parece que sim, porque o infrator rela que ela não conversava. Apenas gemia e, em razão disso, ela foi arrastada da barraca onde ela dormia até a canoa dos infratores, que estava na ‘beira’, teria sido levada a cerca de 100 metros da ‘beira’ e teria sido jogada no meio do rio, lamentavelmente.”, afirmou.

Três dias antes de ser assassinada, a esportista postou em suas redes sociais que poderia ser ser assaltada e morta, mas a polícia descarta que tivesse havido ameaças.

“Não temos relatos de ameaças. Ela usava nos seus ‘posts’ um tom irônico. Se refere a flechas. A gente percebe um tom jocoso, irônico!”

Um equipamento de uma empresa americana mapeou todo o local por onde Emma passou. Ao cair na água, o equipamento aciona a Central no Estado americano do Texas, que acionou a Marinha do Brasil. Logo após, a Força Naval brasileira deu início às buscas, como explicou o capitão-de-fragata Paulo Veiga.

“No momento que a empresa foi acionada, ela contactou a Marinha no dia 13, às 22 horas, imediatamente nós lançamos uma aeronave no dia 14, às 7:30 da manhã, para fazer a primeira varredura na área, as buscas, o reconhecimento e, na sequência, mandamos o navio devidamente preparado para permanecer na área e continuar as buscas pela cidadã britânica!”

No Brasil, além de acompanhar as buscas, a família de Emma também deve acompanhar todo o trâmite burocrático que esse tipo de situação exige. As buscas pelo corpo da esportista prosseguem nesta quarta-feira (20).

Amazonianarde-RT

 

 

 

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