Defesa Civil de Manaus interdita mais uma casa no bairro da Glória

28-08gloriaManaus – Além das seis casas que desabaram na noite desta quarta-feira, 27, no beco Vitória, no bairro da Glória, zona Oeste, a Defesa Civil de Manaus interditou, na manhã desta quinta-feira, 28, mais uma casa na área por risco de desabamento.

Técnicos da Defesa Civil informaram que o perigo ocorre devido as estruturas das moradias, que estão encostadas umas nas outras. “Com o desabamento de uma casa, outras cinco tombaram e outra (a sétima) está comprometida. Para evitar um novo desastre, recomendamos aos moradores a evacuação do local” explicou o técnico da Defesa Civil, Edinaldo Lopes.

O desabamento, segundo os técnicos do órgão, foi resultado da deterioração da madeira. A cheia do rio Negro este ano comprometeu a estrutura das moradias.

Além da Defesa Civil de Manaus, a ação da prefeitura na área conta com servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), que fizeram o cadastro das famílias para que se viabilize o Aluguel Social, de acordo com cada caso.

A Semasdh tem o prazo de cinco dias para liberar a primeira parcela do benefício, mas, técnicos da secretaria informaram que será feito um esforço para que o benefício seja liberado em, no máximo, três dias. As famílias já receberam cestas básicas e estão sendo atendidas por assistentes sociais do órgão.

O Corpo de Bombeiros e técnicos do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) também estão na área.

O local onde ocorreu o desabamento passa por intervenção do Prosamim que, desde o último mês de maio, começou a indenizar os moradores. A Cruz Vermelha fez doação de medicamentos para os moradores do local.

Atendimento imediato

O atendimento no beco Vitória começou logo após o desabamento das seis casas, por volta das 23h de quarta-feira, 27, com o isolamento da área por equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil do Município.

Das seis casas que desabaram, três estavam ocupadas. As famílias das outras três casas já haviam deixado a área, em virtude do risco que ela apresenta.

Foto: Karla Vieira/Semcom

 

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