Governo do AM promete data base 2017 dos professores e põe plano de saúde em pauta

Foto: Euzivaldo Queiroz

Após uma série de protestos e paralisações em Manaus nesta quinta-feira (15), professores da rede estadual de ensino do Amazonas foram recebidos no início da tarde de hoje (15) pelo governador Amazonino Mendes, na sede do Governo do Estado, no bairro Compensa, Zona Oeste. No encontro, o governador prometeu definir melhoras à categoria.

Participaram da conversa representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam). Entretanto, professores ligados a outras entidades, como Associação Movimentos de Luta dos Professores de Manaus (Asprom), continuaram fazendo protestos e paralisações pela cidade.

Data base, ticket e promoções

Entre as promessas estão o anúncio do pagamento da data base referente ao ano de 2017 no percentual de 4,57%; o aumento em R$ 200 do vale-alimentação dos docentes que estão em sala de aula, totalizando R$ 420 – atualmente o vale é de R$ 220; promoções verticais de 3.516 professores que concluíram títulos de graduação e a extinção da taxa de 6% do vale-transporte.

Segundo o governador, foi determinada ainda a criação de uma comissão técnica formada pelas scretarias de Fazenda (Sefaz) e de Educação (Seduc) para analisar as promoções horizontais dos servidores da educação, mais a atualização do valor do auxílio-localidade, atualmente em R$ 30; e a criação de um Termo de Compromisso entre o Governo do Estado e o Sinteam para, gradativamente, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), serem efetivados os pagamentos da data base dos anos de 2015 e 2016, ainda pendentes.

“Eu não posso cometer crime extrapolando a Lei de Responsabilidade Fiscal. Por mim, pela vontade do governo, pagaríamos todo o atraso das datas bases de 2015, 2016 e 2017. Mas o limite prudencial só me permite pagar o de 2017”, frisou Amazonino.

Plano de saúde ou só o valor

O governador também afirmou que a manutenção do plano de saúde dos professores, com a rede Hapvida, deve ser definida pelos próprios servidores.

“A gente tem de pensar também nos nossos irmãos do interior que não eram beneficiados com o plano, uma vez que a rede hospitalar não atende nos municípios. Se a categoria decidir pela manutenção do plano, eu mando continuar. Caso contrário, o Estado pagará o valor referente ao plano ao professor e o sindicato decidirá qual plano vai seguir”, disse Amazonino.

Comissão

De acordo com a assessoria de imprensa do Governo do Estado, o Sinteam informou que vai levar para a categoria o que foi proposto na reunião com governador. Já nesta sexta-feira (16), às 11h, na sede do governo, lideranças do sindicato vão se reunir com representantes da Sefaz, Seduc e Casa Civil para debater sobre outras melhorias prometidas por Amazonino.

Asprom

A Associação Movimentos de Luta dos Professores de Manaus (Asprom) informou à reportagem do Portal A Crítica que aguarda, no momento, uma resposta direta às requisições ao Governo do Estado. Um documento, especificando as decisões tomadas na assembleia geral da classe, ocorrida ontem, quarta-feira (14), foi entregue à Seduc.

O grupo mantém o indicativo de greve até às 15h desta sexta (15). Neste horário foi marcada uma nova assembleia, na Praça da Polícia. A pauta é  analisar uma contraproposta que venha ser apresentada pelo Governo do Amazonas, ou a possibilidade de deflagrar greve por tempo indeterminado na categoria da educação estadual.

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