Hissa Abrahão declara a magistrados voto contra a reforma previdenciária

"O governo precisa primeiro dar exemplo e cobrar as grandes empresas que devem bilhões à União", afirmou Hissa Abrahão
MANAUS – Em encontro com magistrados no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM), bairro Aleixo, Zona Centro-Sul de Manaus, o deputado federal Hissa Abrahão (PDT-AM) manifestou-se mais uma vez ser contrário à Reforma da Previdência (PEC 287/16). A proposta, que tem causado polêmica e dividido opiniões, se aprovada no Congresso Nacional, obrigará o trabalhador brasileiro a se aposentar com 49 anos de contribuição.

 A reunião, ocorrida na manhã desta segunda-feira (27), contou com a participação de parte da bancada amazonense, membros do TJ-AM e das associações dos Magistrados Brasileiros (AMB) e dos Magistrados do Amazonas (Amazon), além de procuradores federais e do Ministério Público.
Na ocasião, Hissa destacou a intenção do governo federal viabilizar medidas para beneficiar apenas os banqueiros, citou a necessidade de dar bom exemplo e cobrar as dívidas previdenciárias das maiores empresas brasileiras. “Dizer que a previdência é deficitária, é falácia. O governo precisa primeiro dar exemplo e cobrar as grandes empresas que devem bilhões à União. Penalizar somente o trabalhador que vai se aposentar com quase 50 anos de contribuição previdenciária?” O país precisa unir forçar para barrar essa reforma”, comentou.
Para ele, o diálogo com os magistrados é salutar, uma vez que alerta sobre os malefícios a todas as categorias trabalhistas, caso a reforma seja aprovada na íntegra. “Estamos ouvindo todas as categorias. E cada uma tem exposto seu ponto nevrálgico. Dentro das minhas condições, eu vou lutar contra essa reforma. É preciso que cada categoria pressione o seu parlamentar, porque a PEC prejudicará milhões de brasileiros pelas próximas gerações”, disse.

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