Manaus foi às ruas contra Temer e a favor das ‘Diretas Já’

Manaus foi às ruas contra Temer e a favor das 'Diretas Já'

Manaus, AM – A capital amazonense se juntou a varrias  idades brasileiras e se manifestou sobre o atual e grave momento política nacional, se manifestando  nas ruas contra o Governo Temer.  Nas ruas, os brasileiros pedem eleições “Diretas Já” em várias cidades brasileiras.

Em Manaus, o grupo se reuniu na praça São Sebastião, no Centro da capital, na tarde desta quinta-feira (18) e passou pelas principais avenidas do Centro. O grupo quer a saída do presidente Michel Temer e a convocação de eleições para que o povo vá às urnas para escolher seu representante. Cerca de 200 pessoas de movimentos estudantis, políticos e sociais participaram da manifestação, segundo os organizadores. A Polícia Militar não estava presente no ato.

Parte dos manifestantes se concentraram no fim da tarde na praça São Sebastião, no Centro de Manaus. Outro grupo se reuniu na praça Heliodoro Balbi, mais conhecida como Praça da Polícia.

Por volta das 18h os manifestantes saíram em passeata pelas ruas da cidade. Eles se encontraram em frente ao Palácio da Justiça e depois encerraram a caminhada em frente a Catedral Metropolitana de Manaus.

Manifestantes em várias partes do país organizaram protestos e passeatas após publicação na imprensa das delações dos donos do frigorífico JBS. Os proprietários repassaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) gravações em que o Presidente Temer autoriza o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha, preso na operação Lava Jato.

A ação foi organizada pela Frente Brasil Popular e Fora Temer. Os grupos hastearam bandeiras partidárias ou não. Com um carro de som, cada um pôde expressar seu sentimento após a denúncia de envolvimento do presidente no pagamento de propina para o deputado Cunha.

Movimento pelas diretas já

“Nossa expectativa é começar a construir um movimento pelas eleições diretas. Diferente do que foi feito no processo de golpe da presidenta Dilma – onde não havia a presença de uma prova concreta, ou qualquer elemento que levasse ao crime de responsabilidade, a um processo de impeachment – foi ontem colocado a disposição da nação gravações que colocam o presidente Michel Temer envolvido diretamente na construção da inviabilização desse processo de investigação”, disse o coordenador da frente Brasil Popular, Yann Evanovick.

O participante salientou que o ato não é de esquerda ou de direita e acredita que somente com mobilização popular, um novo representante seja escolhido.

“Esse ato tem objetivo de dialogar com perspectiva de ‘diretas já’. São atos a favor da democracia, do povo brasileiro. É uma luta que todos precisam encampar”, salientou Yann.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CTB), a professora Iris Tavares desaprovou o possível repasse de R$ 500 mil semanal acordado entre Michel Temer e o ex-deputado Eduardo Cunha.

“A denúncia de ontem teve provas. Esta insustentável. O povo brasileiro precisa dar uma resposta. Não só se indignar em casa oyu nas redes sociais. Não é uma luta só dos sindicatos ou das centrais, é uma luta do povo brasileiro. Hoje além das reformas, nossa pauta é diretas já e fora Temer”, disse a professora Iris.

Ela defendeu que a saída da presidente Dilma foi articulada para implementar as reformas. “Infelizmente é uma terrível constatação. O que já vinha sendo denunciado por várias pessoas, inclusive as gravações apresentadas ano passado, dando conta que realmente foi um golpe para poder implementar todas essas reformas. Quem fez todas essas reformas não foi o congresso Nacional, foram os grandes empresários”, lamentou Iris Tavares.

O presidente do sindicato fazendário, Emerson Queirós, defende que toda a população, independente da posição política deve abrir aos olhos para as denúncias que envolvem o chefe do poder executivo.

“São denúncias de conteúdo bombástico que ficamos sabendo ontem. Como categoria e como cidadão brasileiro queremos tirar a limpo isso. O ‘Fora Temer’ hoje é inevitável e que a gente passe a limpo definitivamente esta história do Brasil”, afirmou Queirós.

Amazonianarde-JAN

 

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