MPF recomenda e Ufam deve manter calendário durante a paralização

MPF quer calendário mantido durante o movimento
MPF quer calendário mantido durante o movimento
MPF quer calendário mantido durante o movimento

Amazonas – A Procuradoria da República no Amazonas recomendou que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Conselho Universitário (CONSUNI) garantam a regularidade das atividades acadêmicas durante a greve docente da Instituição.

Segundo o MPF, um grupo de professores entrou, no dia 22 de junho, com requerimento no órgão solicitando a garantia do regular das atividades acadêmicas de quem não aderiu à greve deflagrada em Assembleia Geral da Associação dos Docentes da Ufam (Adua), no dia 9 de junho.

“Sejam envidados todos os esforços necessários a fim de garantir o regular exercício do direito de participar, como professor ou discente, de todas as atividades acadêmicas praticadas no âmbito desta instituição, independentemente de qualquer movimento grevista”, diz umas das recomendações do MPF.

A Universidade informou, por meio da assessoria, que a recomendação deve ser analisada pelo Conselho Universitário, que tem autonomia para acatar ou não a medida. A decisão deve ser definida na sexta-feira (3), quando o Conselho vai deliberar sobre a suspensão do calendário a partir da deflagração do movimento paredista dos professores.

A Adua informou, por meio da assessoria de comunicação, que “repudia veementemente” a medida. Segundo a Associação, a Adua “refuta essa prática da administração superior da instituição, adotada para gerar instabilidade entre docentes, técnicos e estudantes”.

A regularidade da greve é apurada pelo Ministério Público Federal. O órgão informou, nesta quinta-feira (2), que instaurou um inquérito Civil para averiguar o caso. Ainda conforme o MPF, a apuração, que está na fase inicial, não constatou, até o momento, indícios de irregularidades no movimento.

Contra a greve

No dia 16 de junho, professores da Universidade Federal do Amazonas contrários à greve  fizeram um abaixo-assinado em que contestam a legitimidade da assembleia da Associação de Docentes da Ufam (Adua), que decidiu pela paralisação.

O documento, com total de 454 assinaturas, foi entregue à reitora da instituição, Márcia Perales. Após o resultado da assembleia, que contou 292 votos favoráveis e 271 contra a greve, professores e alunos iniciaram o movimento “Estamos em Aula”.

Mesmo com a deflagração da greve, alguns docentes disseram que não pretendem suspender as atividades na instituição. Segundo a diretora da Faculdade de Educação, Selma Baçal, a assembleia geral que decidiu pela paralisação foi “fraudada”.

Amazonianarede-TVAM

 

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