Mutirão alcança 56% de conciliação nas audiências de família realizadas

Amazonas – O mutirão realizado pela 4ª Vara de Família da Comarca de Manaus nesta sexta-feira (1º) no Fórum Ministro Henoch Reis resultou em 56% de conciliação, com 23 acordos homologados nas 41 audiências realizadas.

A avaliação do resultado é positiva: “Conseguimos em um dia alcançar o número de acordos que normalmente são feitos em um mês, que varia de 20 a 25 na 4ª Vara de Família”, disse o juiz Luis Cláudio Cabral Chaves, titular do juízo.

Do total inicialmente  previsto (107 audiências), seis processos foram retirados de pauta para amadurecimento das partes e outros motivos, e outras 60 audiências não foram realizadas porque não estavam presentes as duas partes.

De acordo com o juiz, os processos envolvem autores de todas as áreas da cidade e entrariam na pauta da Semana Nacional de Conciliação, mas foram antecipados em três meses para favorecer as partes (em relação a sua duração).

Abertura

Na abertura do mutirão, o magistrado disse que em processos judiciais é muito comum a litigiosidade e que algumas partes utilizam a situação para atingir o outro.

Ressaltou que ninguém é obrigado a conciliar, mas que nestas audiências é possível resolver processos que poderiam durar anos. “Queremos que as partes saiam satisfeitas, que resolvam o conflito, para cumprirem o acordo”, disse o juiz.

Parceria

O mutirão é realizado em parceria com a Universidade Federal do Amazonas, com a participação de estudantes da Faculdade de Direito, sob coordenação do professor e advogado Adriano Fernandes. O professor agradeceu a participação de todos na abertura, especialmente dos advogados, para a realização das audiências.

Durante os trabalhos, a estagiária da Vara, Taís Cardoso, disse que as audiências de que havia participado foram tranquilas e que havia realizado conciliações com fixação e revisão de alimentos.

e Direito.

Em outro processo, de acordo com o juiz, houve acordo no divórcio, com definição sobre a guarda do filho, pensão de alimentos para a ex-esposa e concedido prazo para definição entre as partes quanto à partilha de um imóvel.

Outra pessoa com processo recente de divórcio disse que “a conciliação foi boa, rápida, objetiva e que seria ótimo se continuasse sempre assim”.

Amazonianarede-Ascom/TJAM

 

 

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