Praça da Matriz, no Centro histórico dde Manaus, é reinaugurada após 4 anos e obras

Programação musical fez parte de festa de reinauguração da praça, nesta quarta-feira (15).

A Praça XV de Novembro, ou Praça da Matriz, como é popularmente conhecida, foi reinaugurada durante uma festa nesta quarta-feira (15), no Centro de Manaus. Moradores da capital que estiveram no evento relembraram histórias presenciadas por eles no local durante a juventude.

A praça foi fechada em 2014 e a área ficou coberta por tapumes desde então. Com o fim da reforma, o chafariz e o relógio, locais centrais da praça, foram restaurados, bem como a pintura das escadarias, igreja e portões. Uma nova iluminação pública e calçamento também fazem parte da reforma.

O prefeito de Manaus, Artur Neto, participou da cerimônia de abertura. Ele informou que a prefeitura trabalha agora na reabertura da Praça Tenreiro Aranha, na Av. Floriano Peixoto.

“Esse é um dos cartões postais de Manaus. É uma grande retomada do nosso projeto de recuperação histórica da cidade. Vamos retomar o respeito, a beleza e aquele apreço ao turismo que nós temos”, disse.

Dezenas de pessoas marcaram presença na reabertura. A aposentada Raimunda Maria Ferreira, de 47 anos, disse ter conhecido o falecido esposo em um de seus passeios pela praça, há 30 anos.

“Conheci meu esposo aqui. Eu estudava aqui no centroe a Praça fazia parte do meu caminho para a escola, todos os dias. Em uma das vezes, conheci o meu esposo aqui, namorávamos escondido aqui e tive quatro filhos com ele. Caminhar por aqui hoje me fez ter muitas recordações boas”, lembrou.

As amigas Lídia Ramos de Souza, de 71 anos, e Maria do Carmo Brito, de 69 anos, passearam durante a reinauguração da Praça da Matriz e também lembraram momentos da juventude que viveram no local.

“Fiquei muitas vezes sentada aqui, quando era mais nova. Esta área merecia esta reforma. Meus filhos até me perguntaram o que eu vinha fazer aqui já que era apenas a reinauguração e disse que ia relembrar o que vivi há 30 anos”, brincou Lídia.

Para o industriário Paulo Barros, de 59 anos, a reforma trouxe um maior espaço para as pessoas passearem no local. Ele lembrou que, antes da reforma, existia uma avenida conhecida como “Avenida do Relógio”. Hoje, onde a avenida passava, se tornou uma extensão para a Praça, segundo ele.

“O espaço está muito maior. Antes, as pessoas andavam meio juntas por aqui. Tinham camelôs e a locomoção era um pouco complicada. Hoje, está bem maior o espaço da Praça”, disse o industriário.

O diretor-presidente do Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Bernardo Monteiro de Paula, esteve presente. Ele explica sobre a preservação de uma das áreas perto das escadarias da igreja.

“Ali existiam diversas lajes que estavam segurando o espaço. Por termos achado vestígios de arqueologia o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pediu mais tempo para elaborar um projeto adequado. Isso é uma obra de restauro. A partir do momento que aparecem esses fragmentos históricos é preciso muita pesquisa para revitalizar e entregar isso para a sociedade de forma adequada”, disse.

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