Presidiário foragido em massa em janeiro  no Compaj é recapturado

Presidiário foragido em massa em janeiro  no Compaj é recapturado

Manaus, AM – O detento Elton Parintins Chaves, de 26 anos, foragido do regime semiaberto do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) desde a fuga em massa de janeiro deste ano, foi preso na manhã desta quinta-feira (9), em Manaus. Ele responde por latrocínio, tráfico de drogas e furto. A prisão ocorreu após denúncia anônima. No dia 1º de janeiro, 225 presidiários fugiram de cadeias em Manaus durante o massacre que deixou mais de 60 mortos.

De acordo coma SSP, prisão foi efetuada por policiais da Secretaria Executiva-Adjunta de Operações Integradas (Seaop), na Comunidade Gustavo Nascimento, Zona Norte de Manaus. Chaves tinha mandado de prisão em aberto desde o dia 23 de março.

De acordo com o secretário executivo-adjunto de Operações Integradas, Orlando Amaral, Chaves é envolvido em um latrocínio ocorrido em 2010, no bairro Zumbi, e é mais um foragido tirado de circulação.

“Além disso, as denúncias apontam que ele estava praticando roubos a coletivos e é conhecido na área devido a essa prática”, completou.

Chaves será encaminhado a Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), para posteriormente ser encaminhado novamente ao presídio, para cumprimento de pena.

Massacre

Mais de meses após o massacre que deixou mais de 50 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), ao menos presos continuam foragidos. A rebelião, que durou 17 horas, resultou no maior massacre do sistema prisional do Amazonas. Além disso, foram registradas oito mortes em outras duas unidades e um total de 225 fugas.

No dia 30 de outubro, a Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva de 205 pessoas que teriam tido participação ou envolvimento nas mortes durante a rebelião, em janeiro deste ano.

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), dos 225 presos que fugiram no dia 1º de janeiro, 119 estavam no Compaj. Os outros 106 detentos fugiram do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat).

Inquéritos

Após o massacre, a Polícia Civil do Amazonas criou um grupo de trabalho para investigar as mortes. O inquérito foi iniciado no dia 9 de janeiro e enviado à Justiça do Amazonas no dia 30 de agosto. 210 pessoas foram indiciadas pelos assassinatos de 56 detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).

As investigações resultaram em um inquérito com 2.600 páginas e 210 detentos foram indiciados por participação nas mortes dos 56 detentos do Compaj. A polícia ouviu 350 pessoas.

Amazonianarede-JAM

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